segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

domingo, 13 de dezembro de 2009

Me despriendo de ti


De tudo que vi na Miami Art Basel, de tantas obras de tirar o fôlego ( entre elas o Nick Cave, lindo demais) a escultura do artista maiorquino Jorge Mayet chamada " me despriendo de ti" foi a escolhida. Sempre rolou essa minha identidade com as árvores, parece que consigo falar com elas, é um link mágico.. algo de infância, dos tempos de fazenda, sei lá. Mas essa pequena arvorezinha parece me dizer ainda mais. As raizes, e toda a segurança e fortaleza que eles me remetem se "desprienden". E ver o tamanho que elas alcançaram então? é imaginar que tudo aquilo que vemos existe em dobro dentro de nós. nas profundezas do nosso ser.
As folhas de outono caidas no chão, é o fim e o recomeço, a vida que acontece a todo o instante. As surpresas.. tudo de sólido que temos. Ando numa fases raízes tb. acho que hoje as raízes me remetem tanto quanto a árvore em si, pq sem elas não existiria a beleza do que vemos. Sem profundidade, apengo, segunrança, como pode crescer algo bonito e grande como uma árvore?
ela precisa sentir o solo fertil, sertir que tudo aquilo é de verdade, se não ela fica miúda e mirrada.. sem confiança para mostrar o que ela tem de mais belo.
Cada um que chegava na feira eu arrastava para o espaço de Mayet e ficava assim.. esperando os olhos das pessoas brilharem. Em alguns casos eu pude presenciar isso, em outros não. Mas era como dizer: " viu? essa sou eu de alguma forma".

Meu jasmin manga deu flores.. eu fiquei tão emocionada de ver aquelas flores nascendo dele.. pareceu doer. E depois da dor veio aquele aroma lindo de felicidade...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009


a muito tempo atrás eu encontrei uma menininha que tinha nascido uma arvorezinha na cabeça...ela me contou uma longa história.... uma linda história de amor...que eu fiquei fascinado...ela me ensinou uma coisa chamada amor. A coisa mais importante que agente podia sentir ...hoje ela vive comigo, dentro de mim.. e esta árvore (fruto deste amor) cresceu , cresceu.... e esta tão linda...
por Gu, meu presente mais lindo..


sábado, 14 de novembro de 2009

Deixa créixer l'estrany dins teu

http://www.goear.com/listen/1c94032/lestrany-mishima


Hola bonica! Com estàs? Com et va la feina? Segur que no pares de treballar. Per aquí les coses s'estan posant difícils, tot i que tinc la sort que m'han ampliat el contracte i ara treballo 6 dies a la setmana (buff), però no em puc queixar perquè estan fent fora gent a tot arreu. L'altre dia va venir a tocar una noia de la teva ciutat: Céu. M'encanta, és molt i molt bona i si no la coneixes encara te la recomano molt.
Et trobo a faltar. Cada dia

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

with the magical silence that surrounds me

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

E todo o dia eu volto para casa e lá está ele.. e eu não me canso.
meu kanciukaitis

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

É primavera?

A dor que acompanhava o rebentar de brotos

por Fefe querida que está chegando! EBA!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Voltei.
Unhas roídas, quilos a menos, mas voltei.
Tijolos, um após o outro. A obra embargada de cinderelas parece ter tomado fôlego e reiniciado seu rumo as alturas.
Paredes roxas, amarelas e verdes me rodeiam, me sinto feliz e finalmente em paz.
tempo...os ponteiros do relógio me anunciam a felicidade que chegou.
E eu vou abrir a porta.


terça-feira, 1 de setembro de 2009

“Um poente real é imponderável e transitório. Um poente de sonho é fixo e eterno.”
Livro do desassossego, Fernando Pessoa

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

terça-feira, 18 de agosto de 2009

" Socorro! Me tira daqui. eu não consigo mais sair sozinha, tudo é alto demais e me sinto novamente uma criança dentro do berço. Alcoólicos de sua própria existência, se embebedam de seu ser, sem pensar em mais nada. E me deixamram aqui, chorando no berço.
Mas como tudo na vida, esse instante de 'infância' passará. E nesse dia eu renegarei a quem me deixou ali, por puro conforto de um estado de espírito egoista".
"A vida Como Ela É", querido Nelson

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

"Dai-me Senhor, a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço" Gabriela Mistral

" O talento educa-se na calma, o caráter no tumulto da vida"
Goethe

em homenagem a Clau, que adora mandar essas pérolas de sabedoria

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

domingo, 26 de julho de 2009

¨But i do know one thing, that´s where you are, is where i belong.
I do know , that where you go, it´s just where I want to be. Where are you going?
Where do you go?
Are you looking for answers
For questions.. under the stars...¨

http://www.youtube.com/watch?v=p_lkMK2Spu0

quinta-feira, 23 de julho de 2009

E foi naquele dia que sua pior inimiga, virou sua mais preciosa aliada.

domingo, 19 de julho de 2009


liquid love, liquid life... everything is melting with me

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Dumbo e sua peninha

Nos últimos tempos tenho pensado muito no filme Dumbo, em especial na parte em que ele encontra sua famosa peninha mágica. Ele acreditava que só poderia voar se estivesse com aquela peninha enrolada na tromba. Ela se tornou seu amuleto, algo sem o qual ele não poderia realizar seu grande vôo.
É curioso como cada um de nós também possui uma peninha mágica, que muitas vezes é uma pessoa amada que nos dá força para continuar lutando pelo nosso objetivo. É com ela, e apenas perto dela, que parece termos força suficiente para deixar tantas coisas de lado e seguir em direção ao nosso sonho. Ela nos acalma, nos dá amor e equilíbrio para a vida que queremos.
O problema vem quando a peninha - como aconteceu com Dumbo - vira completamente essencial para voarmos. Essa dependência faz com que sua ausência seja insuportável, se torne motivo para, além de não voarmos, não conseguirmos ao menos caminhar normalmente. O pensamento obsessivo pela peninha traz para a nossa vida a dependência psicológica de um bem que acaba dando a volta na circunferência e se tornando nosso inimigo.

...será que existem grandes paixões que em algum momento não se tornem uma peninha maléfica?

Acredito que por sermos seres tão complicados e em muitos momentos paranóicos por natureza (lembro-me de meu sobrinho de três anos que quando mandamos ele tomar banho ele chora e diz: vc não me ama! Vai entender...) Mesmo os amores bons podem passar por momentos que nos fazem mal. Mas quando um amor faz realmente bem para nossa alma, ele não permanece nesse estado deturpado de nossas mentes por muito tempo. Logo ele volta a ser bom e te revela que vc pode sim voar sem ele, que ele apenas iniciou um processo que já estava acontecendo dentro de vc. Ele te traz ainda mais força para enxergar aquele potencial que vc já desconfiava ser seu grande aliado.

Em homenagem a minha peninha mágica
Obrigada, KTA

terça-feira, 23 de junho de 2009


"Não adianta. Tudo isso eu vivi sozinha. Você quer fazer parte dessa história mais do que te pertence. Mas não adianta. Cada suspiro eu vivi por mim, e valeu apena. Foram todos momentos que desejei, sonhei e se concretizaram. Só eu sei o que realmente aconteceu. Só eu senti as dores e os prazeres desse sobro de brisa quente nos cabelos. Por mais que você invente possibilidades, histórias, imagine como foi cada minuto e tente roubar minha memória, aquela moça linda que encantou a minha vida só pode ser vista através dos meus olhos. Você pode até conhecê-la, criar na sua cabeça os devaneios que tivemos, tentar vive-los com ela, mas não vai conseguir. Tudo foi único e exclusivamente feito naquele momento que não existe mais. Sim, ela é a ex-namorada, aquela a quem você teme e se pergunta: Será? Será que ela volta? É por causa dela que as noites de boemia não são mais tão bonitas para você, afinal, o que acontecerá se estas noites de devaneio, de cerejas na praia, de suspiros latinos voltarem?
Hoje eu tive vontade de rir. O melhor é saber que sim, ela vive dentro de mim e ninguém nunca poderá apagar o que passou. Felizmente, você ainda não tem o poder de apagar a minha memória."
"Diário da Nova Era", Jamie Flavour

segunda-feira, 22 de junho de 2009

click!


tô aprendendo minha gente... mas já é um começo, não é?

backstage Simone Nunes


Backstage Erika Ikezili

backstage Agua de Coco

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Buemba Buemba!

Como disse José Simão, finalmente a vingança dos três porquinhos


em homenagem a Clau
Dica: BandNews 8h40 da manha tem o macaco José Simão na área sempre com uma piada pronta para animar o dia, vale a pena.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sonhos da Menina

A flor com que a menina sonha
está no sonho?
ou na fronha?

Sonho
risonho:

O vento sozinho
no seu carrinho.

De que tamanho seria o rebanho?
A vizinha apanha
a sombrinha de teia de aranha...

Na lua há um ninho
de passarinho.

A lua com que a menina sonha
é o linho do sonho
ou a lua da fronha?

Poesias infantis de Cecília Meireles

quinta-feira, 16 de abril de 2009


"E lá tem colchão macio e beija-flores na janela do quarto. Tem fogão e azuleijo antigo. Sofá gostoso e vozinhas divertidas. Pé de maracujá, samambaia, árvore da felicidade e jasmim....tem amor, vontade de voltar para casa e encontrar por lá o cheirinho de lar.. doce lar"

terça-feira, 14 de abril de 2009

O M&M Vermelho


"Tem gente à beça no mundo. Dessas bilhões, somente centenas (quando tanto) chamam nossa atenção ao longo da vida. Gostamos de dezenas. Nos importamos verdadeiramente com, vamos ver, uma dúzia no máximo. Amamos muito poucas, quando amamos.
A probabilidade de encontrar alguém que nos desperte esse sentimento é a mesma de encontrar o M&M vermelho em época de promoção: mínima, mas a esperança nos mantém abrindo pacotinhos. De vez em quando cansamos e nos conformamos com os azuis e os amarelos. Mas, no íntimo, pensamos em quão delicioso seria descobrir o vermelho. Em qual sensação provar o amor nos traria. Elucubramos, sonhamos acordados – mas a vida continua e não se pode viver de sonhos.
Eventualmente esquecemos o bem-fadado vermelhinho e sacamos que a felicidade está em se entregar à cor que se tem ou não se entregar a cor nenhuma (viver sozinho, para alguns, é um alento. Pra mim, um tormento). Desencanamos desse papo de amor: uns por acharem que o encontraram – ou por terem-no encontrado de verdade -, outros por acharem que não existe. E tem os desesperados, compulsivos por abrir pacotinhos (o que é, diga-se, um ótimo meio de ficar infeliz). Enfim: nos acostumamos com o que criamos para nós, afinal cada um escolhe a história que quer viver. E se o enredo não for dos melhores, não adianta culpar os atores – quem escolheu o elenco foi você. Quem escreveu as falas ridículas também. Transferir responsabilidade é muito feio, já te disseram isso?
Daí, no meio de uma atividade banal qualquer – andar pela calçada, passear com o cachorro, jantar fora – alguém nos oferece, despretensiosamente, um pacotinho de M&M. Aceitamos, qual o problema? Nessa altura já nem nos lembramos do papo, outrora tão presente, sobre o vermelho: o assunto morreu por falta de água. Rasgamos o pacotinho e... O que é isso?! É ele. Com sua cor vibrante, sua magia. Não, não era sonho: ele existe e está, nesse instante, em suas mãos. E a promoção está em vigor. Não é o máximo?!
Então tudo o que desejamos pode se tornar realidade. A alegria de acordar com alguém e adorar observar seu rosto mesmo com marcas de travesseiro. A vontade de que o final de semana se anuncie logo e as horas juntos se multipliquem. A dor de estômago que se dá só de pensar em viver sem o sorriso acolhedor e as pequenas trapalhadas. Diante daquele vermelho, finalmente temos a certeza: tudo isso pode ser nosso.
É impossível não ficar bobo-alegre. A vida que levamos até então pode ter sido boa, mas nada comparada à descoberta do amor que sempre acreditamos existir. Mesmo quando fingimos não acreditar. Ficamos inebriados, e nesse atordoamento, prestamos atenção demais em nossos delírios e cometemos um erro gigante: paramos de prestar atenção no M&M vermelho. Sem querer. É como bicho de estimação: enchemos de mimos e cuidados nas primeiras semanas, mas, com o tempo, ele faz tão parte de nossa vida que não nos damos mais conta de sua real importância e diminuímos, sem notar, a atenção e o carinho. Descuidamos. E é aí que acontece: M&M cai no bueiro. Ou outra pessoa passa por nós e, como se nada fosse, o tira de nossas mãos. Quando notamos, o perdemos.
E como dói lembrarmos como era bom. Ou poderia ter sido."

quarta-feira, 25 de março de 2009

sexta-feira, 20 de março de 2009

quarta-feira, 4 de março de 2009

segunda-feira, 2 de março de 2009

O ninho


"E então chegou o ninho que iria unir a história de todos os outros, o refúgio da volta. Ele estará entre os tantos ninhos temporários que ainda nos aguardam mas a volta não terá mais dor. A ida e a volta serão daqui para frente sempre para os braços de quem me segura, de quem eu também seguro e que nunca vou deixar cair"

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mães zelosas
Pais corujas
Vejam como as águas
De repente ficam sujas

Não se iludam
Não me iludo
Tudo agora mesmo
Pode estar por um segundo

Água mole
Pedra dura
Tanto bate que não restará nem pensamento

Tempo Rei
Transformai
As velhas formas do viver...

A receita infalível de Isaac Azar

Dirigia meu carrinho num domingo chuvoso para beber uma taça de vinho com minha querida mamãe. O bistrô Paris 6 parecia estar lotado - afinal, os melhores lugares são sempre os mais disputados - e para não alargar o meu sofrimento em meio a mais uma dessas tempestades de verão, coloquei a cabeça para fora da janela e gritei ao manobrista: - Por favor, confirma o tempo de espera, porque se estiver muito grande não vou ficar! Enquanto o moço já se afastava repetindo os famosos 20 minutinhos de espera ouvi uma simpática voz que ecoou de dentro do bistrô: Mas quem faz questão que vocês fiquem agora sou eu!Era Isaac Azar, dono do bistrô. Vestido no melhor modelito Chef, ele nos pegou pela mão e nos levou a uma charmosa mesa no interior do local. Com um sorriso nos lábios, Isaac se sentou conosco e passamos um bom tempo entre histórias em comum e a cidade de São Paulo. O jornalismo não podia deixar e ocupar um lugar especial nesta história. Por isso, deixo a continuação nas mãos do próprio Isaac em um texto publicado na revista da Folha de São Paulo, em primeiro de fevereiro.

" São Paulo é a cidade. O turismo do futuro no Brasil está aqui. Lembrem-se de Nova York e de Paris. Nenhuma obra divina notável; apenas uma mãozinha de Deus. Um rio que passa no centro, uma ilha separada por um canal. De resto é uma obra humana mesmo.Faz pouco menos de 200 anos, e a antiga Paris tanto ou menos atrativos do que qualquer outra metrópole européia. Para ser franco , talvez Lisboa recebesse mais visitantes do que Paris. A cidade luz ainda não era iluminada com seus belos museus. A torre Eiffel não existia. Tão pouco a Champs-Elysées. Do outro lado do Atlântico, no início do século XIX, Nova York era uma grande e caótica cidade portuária. A Big Apple não tinha seus shows. Não havia o teatro Broadway e a Times Square. Apenas uma cidade horizontal, com favelas abarrotadas, borbulhando de emigrantes escravizados pela chibata de soldos miseráveis. Pó aqui, do lado de biaxo do globo, nosso começo também não era lá grande coisa. Nos primeiros dois séculos de Brasil, éramos o recôncavo da Colônia. Uma vila pobre e abandonada, esquecida pela metrópole. Pensar, então, em São Paulo como capital econômica da América do Sul, isso sim é que era insano. A cidade nada mais era que um grande descampado rodeado por pequenas lavouras de subsistência : uma clareira na mata Atlântica esperando pelos milagres da cana, do café e da indústria. O mais otimista dos bandeirantes jamais imaginaria uma São Paulo capital populacional, política e financeira de todo o hemisfério Sul. O que esperar do amanhã? São Paulo capital de qualquer coisa. Do turismo brasileiro? Será? Desta vez, nada de milagres. Faz dois séculos, um visionário aristocrata, metido a “chef urbanístico”, criou uma receita. Não é tão complicada assim. Como qualquer outra, requer paciência, atenção e disciplina. Primeiro, coloca em uma panela funda bastante investimento em infraestrutura, com vias de circulação ordenadas de maneira lógica. Cozinha até adquirir forma sólida e resistente. Enquanto isso, em uma frigideira aderente, invista em limpeza urbana, azeitando com segurança pública. Adicione algumas pitadas de incentivos a museus, shows, espetáculos, teatros e casas de ópera. Os ingredientes estão todos ai. Misture tudo e deixe agir em fogo brando. A cultura fará o resto. Afinal, Paris não possui as belezas naturais dos Alpes ou da Provence. Nem Nova York , os encantos naturais de Miami Beach. Em momentos quase idênticos, entre 1800 e 1900, ambas empregaram a tal receita, mantida em cozimento até os dias de hoje. O resultado: Paris e Nova York, os dois pólos turísticos do planeta na atualidade. Nossos agradecimentos ao “chef mestre” , Barão Hausmann. Na medida certa, ele soube utilizar o potencial parisiense, temperando-o soberbamente, aguçando ávidos turistas de todas as partes do mundo. "

Isaac Azar, 37, chef, proprietário do restaurante Paris 6 e colunista convidado desta edição da revista Folha de São Paulo

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Mano Chao


Incrível. O ritmo, o carisma, a tragetória.
Tudo que for de raiz ta valendo no grande liquidificador que ele inventou para misturar todos os seus compassos.
E ainda vem com uma dose de rock, afinal ninguém é de ferro!

domingo, 8 de fevereiro de 2009


"Um penitente chega diante de seu confessor e pede perdão por ter espalhado uma fofoca que ouviu. Ele, coitado, não se deu ao trabalho de verificar a procedência dessa calúnia e nem de procurar a parte atingida.
O padre, após ouvir a confissão do penitente e absolvê-lo, pediu-lhe que subisse em cima do telhado de sua casa e, na extremidade mais alta, despedaçasse um travesseiro de penas. O vento, como era de se esperar, fez com que as penas voassem à distâncias inimagináveis.
No dia seguinte o penitente voltou à igreja carregando o resto do pano do travesseiro. Então, o padre se voltou a ele e disse: agora, quero que você recolha todas as penas que foram levadas pelo vento. O homem, assustado, respondeu que isso era impossível.
E o padre completou, pois é isso. Assim é a calúnia".
Parábula usada no filme "A dúvida" estrelado pela incrível Meryl Streep

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

¨E eles deram a mão e pularam em direção ao abismo que se estendia. E voaram¨