"A linguagem musical basta". É com essa frase que termina a produção do diretor Nelson Pereira dos Santos, ao lado de Dora Jobim, que tem o desafio de desvendar em filme a trajetória musical de um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos: Antonio Carlos Jobim. Através de uma linha sensorial, com imagens e canções de sua autoria, o longa-metragem A música segundo Tom Jobim é de arrepiar. Aqueles filmes imperdíveis para quem gosta de boa música.
E são nessas imagens de Tom, ao lado do querido poetinha Vinícius de Moraes, Elis Regina, Chico Buarque, entre muitos outros, que se vê um Jobim elegante: de calças bem cortadas, camisa - com seu último botão aberto, sem exagero - de cabelos compridos, porém penteados... enfim, com cara de bom moço, mas, nem por isso menos charmoso e galanteador. Pergunte para qualquer um que viu Tom Jobim nos anos 50: poucos eram tão bonitos e bem apessoados como ele. A moda masculina da década presava por esta elegância, com um toque brasileiro, características que estão voltando a fazer sucesso no guarda-roupa masculino de hoje.
Tom Jobim e Vinicius
Gola da camisa para fora e o famoso mocassim, modelo que tem aparecido com cada vez mais frequência no armário masculino nos dias de hoje
Charme da malha em V
Clima de descontração ao lado do poetinha
Para fechar com chave de ouro, uma de minhas interpretações favoritas do filme: Ella Fitzgerald canta Desafinado
Um comentário:
ótimo blog...seguindo...
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