Com curadoria de Roberta Saraiva, a mostra traz cerca de 100 desenhos e quatro projetos de mural que dialogam com a América pós-gerra, cheios da já conhecida ironia ácida de Steinberg.
Nascido na Romênia, mas naturalizado norte-americano em 1943, o desenhista ficou amplamente conhecido por seus 60 anos como colaborador da revista New Yorker. Mas sabem quem foi a primeira revista no mundo a publicar os desenhos do artista? A publicação carioca Sombra (sim, fomos nós!). Isso porque Steinberg era muito amigo de Pietro Maria Bardi, então diretor do Masp (onde expôs em 1952), e dos irmão Civita, que atuavam no mercado editorial italiano. Também por isso, Steinberg chegou a visitar inúmeras cidades brasileiras, desenvolvendo um carinhos especial pelo nosso país.
E voltando a moda, o que me chamou muito a atenção durante a expo foram os recorrentes desenhos de mulheres americanas e seus modelitos bem caracterizados: cheias de penduricalhos e casacos de pele. As obras, apesar de retratarem uma crítica a um certo consumismo nas classes mais ricas dos Estados Unidos e sua ostentação, não deixam de ser uma inspiração para quem gosta de moda, além de ser uma forma leve e engraçada de mostrar como se vestiam as mulheres durante os anos 50 na amada (e odiada) New York City.
Um comentário:
Demais esse post! Quero muito ir agora!
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