quinta-feira, 15 de julho de 2010
A nossa ilha
“Fizemos as malas. Não havia muita coisa nelas, não precisaríamos levar tantas besteiras que acumulamos neste planeta. Tudo poderia ser criado lá, da nossa própria maneira. Éramos nós dois dispostos a realizar todos os sonhos; sonhos estes que já havíamos começado a viver durante os encontros que tínhamos enquanto nossos corpos dormiam tranquilamente enroscados na cama.
Ao deixar a pequena mala na porta daquele que seria o nosso cantinho, senti como se um calafrio gigantesco percorresse meu corpo. Era tudo exatamente como havia imaginado: doce, quente...transparente. Me dei conta de que todas as noites de sonhos não foram em vão: em cada uma delas havíamos realmente construído um pedaço dessa nossa nova casa, do nosso novo mundo, de uma vida liquida que sabíamos que existia"
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4 comentários:
falta o farol...
isso e lindo, como o silencio da inocência..
que perigo morar no bom humor desse peixinho! Ele parece meio ranzinza.
que bom saber que esta ilha existe e que esse sonho nao é para qualquer um... o único "perigo" é nao acreditar no sonho.
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