Ai maresia.
Entra em mim e me desconfigura. Como um computador que simplesmente se deixa escurecer e entra na inquieta tela negra.
Entro pouco a pouco na imensidão transparente que me rodeia. Em cada passo vejo milhares de pequenos peixes, uns fogem outros brincam entre meus pes. A areia fina envolve meus dedos e me convida a mais um passo.
Caminho.Pensamentos vem e vão. E quando olho para trás já estou longe o suficiente para sentirme liberta de todos os olhares, que, com o sem malicia, me analisam.
O sol se põe e poucos estão banhando-se nas aguas rasas de Alcúdia.
- Eu só queria estar aqui para sempre. E é tudo que posso pensar neste momento.
Choro. Choro de alegria e cada lagrima me escorre pelo rosto sem vergonha, e eu, finamente, me sinto no direito de ser quem sou. Lastima que a vida não seja sempre assim. Feliz sou eu de poder, por um momento, renunciar a todas as conveniências mundanas e deixar cada lagrima doce cair delicadamente sobre o sal que me cobre.
Caminho mais um pouco, e mesmo já estando a muitos metros da costa as aguas não me cobrem os joelhos. Perfeito. Era o que eu queria.
Canto. Canto algo que não se entende, mas aquele som me faz bem, me faz rir e dançar com meus braços pelo ar.
E em um momento eles param. Abertos. As palmas da minha mão se alongam e permaneço assim por eternos minutos... Tudo é azul em todas as direções que vejo.
E o momento chega cedo. E de repente me deixo cair como em um desmaio em que o corpo não se aguenta e devanesse. Desmorono sobre o abraço azul cálido. Caio devagar, como se perdesse o equilibro e me deitasse num cama macia.
Os peixes se assustam, mas em poucos minutos voltam a rodear todo o meu corpo com curiosidade.
deixo que a agua salgada me leve a superfície. Fecho os olhos e escuto o barulho genuíno de toda a vida que esta a minha volta.
E tudo que me rodeia é Deus, que entra pelos meus poros e me dá a certeza que é por isso que a vida vale a pena.
Entra em mim e me desconfigura. Como um computador que simplesmente se deixa escurecer e entra na inquieta tela negra.
Entro pouco a pouco na imensidão transparente que me rodeia. Em cada passo vejo milhares de pequenos peixes, uns fogem outros brincam entre meus pes. A areia fina envolve meus dedos e me convida a mais um passo.
Caminho.Pensamentos vem e vão. E quando olho para trás já estou longe o suficiente para sentirme liberta de todos os olhares, que, com o sem malicia, me analisam.
O sol se põe e poucos estão banhando-se nas aguas rasas de Alcúdia.
- Eu só queria estar aqui para sempre. E é tudo que posso pensar neste momento.
Choro. Choro de alegria e cada lagrima me escorre pelo rosto sem vergonha, e eu, finamente, me sinto no direito de ser quem sou. Lastima que a vida não seja sempre assim. Feliz sou eu de poder, por um momento, renunciar a todas as conveniências mundanas e deixar cada lagrima doce cair delicadamente sobre o sal que me cobre.
Caminho mais um pouco, e mesmo já estando a muitos metros da costa as aguas não me cobrem os joelhos. Perfeito. Era o que eu queria.
Canto. Canto algo que não se entende, mas aquele som me faz bem, me faz rir e dançar com meus braços pelo ar.
E em um momento eles param. Abertos. As palmas da minha mão se alongam e permaneço assim por eternos minutos... Tudo é azul em todas as direções que vejo.
E o momento chega cedo. E de repente me deixo cair como em um desmaio em que o corpo não se aguenta e devanesse. Desmorono sobre o abraço azul cálido. Caio devagar, como se perdesse o equilibro e me deitasse num cama macia.
Os peixes se assustam, mas em poucos minutos voltam a rodear todo o meu corpo com curiosidade.
deixo que a agua salgada me leve a superfície. Fecho os olhos e escuto o barulho genuíno de toda a vida que esta a minha volta.
E tudo que me rodeia é Deus, que entra pelos meus poros e me dá a certeza que é por isso que a vida vale a pena.
Um comentário:
Carol,
Seus textos sao muito lindos. De vez em quando entro aqui pra ler alguma coisa sua e sempre me encanto de alguma forma. Parabens.
Um beijo grande,
Camila (Hannoun - da ESPM)
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