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terça-feira, 27 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
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Não tomar decisão nenhuma já é tomá-la. Porque correr o risco de não apostar em nada, por medo, por insegurança, é fazer a mais cruel das apostas.
***
Ela se olhou no espelho e pintou os lábios de vermelho delicadamente. Sabia que aqueles eram os anos dourados de sua juventude, sentia como o cheiro embriagador da flor da idade invadia os ambientes por onde passava.
Finalmente - porque por muitos anos isso pareceu impossível - ela apenas olhou para frente. Levantou o queixo em direção ao futuro e lembrou-se de todos os sonhos que, uma vez olhando para trás, haviam transformado-se em sal.
As borboletas dançavam no seu estomago na esperança de ouvir aquelas palavras. Tinha a sensação de que havia transformado-se em uma bolha de sabão - e que iria se desfazer no ar - tal era a magia e leveza que aquele momento lhe proporcionava.
Mas de repente veio a chuva, fria e longa. Ela franziu as sobrancelhas e sem muita confiança olhou por cima do ombro direito. E tudo parou pelo infinito segundo que veio depois. Algo havia tomado outro rumo. Descuido. Descuido de quem podia fazer e simplesmente se esqueceu disso.
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Ela se olhou no espelho e pintou os lábios de vermelho delicadamente. Sabia que aqueles eram os anos dourados de sua juventude, sentia como o cheiro embriagador da flor da idade invadia os ambientes por onde passava.
Finalmente - porque por muitos anos isso pareceu impossível - ela apenas olhou para frente. Levantou o queixo em direção ao futuro e lembrou-se de todos os sonhos que, uma vez olhando para trás, haviam transformado-se em sal.
As borboletas dançavam no seu estomago na esperança de ouvir aquelas palavras. Tinha a sensação de que havia transformado-se em uma bolha de sabão - e que iria se desfazer no ar - tal era a magia e leveza que aquele momento lhe proporcionava.
Mas de repente veio a chuva, fria e longa. Ela franziu as sobrancelhas e sem muita confiança olhou por cima do ombro direito. E tudo parou pelo infinito segundo que veio depois. Algo havia tomado outro rumo. Descuido. Descuido de quem podia fazer e simplesmente se esqueceu disso.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
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